Metodo indireto e direto
Crítica do Artigo por:lmonline
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Existem dois métodos para a elaboração da DFC: o método direto é o método indireto.
Método Direto
O método direto consiste em apresentar os recebimentos e pagamentos da empresa referentes às suas operações.
Apesar de ser mais trabalhoso é, também, de mais fácil entendimento para os usuários não contadores, por isso o Financial Accounting Standards Board (fasb), órgão normatizador das práticas contabéis americanas, recomenda que as empresas façam a DFC nesse método. Conta também a seu favor o fato de as informações de caixa estarem disponíveis diariamente.
MÉTODO INDIRETO
Já o método indireto consiste em se partir do lucro líquido, ajustando-o, ou seja somando ou subtraindo dele os itens que afetam o lucro, mas não afetam o caixa ou vice-versa.
É o método mais utilizado nos países onde há a obrigação legal para apresentação do DFC, pois além de sua fácil elaboração, ele permite que o usuário confira os dados apresentados com as demais demonstrações contabéis, gerando, assim, maior credibilidade à demonstração.
Caso seja utilizado o método indireto para apurar o fluxo de caixa gerado pelas operações, exige-se a evidenciação em notas explicativas da conciliação deste com o lucro líquido do período. Essa conciliação deve refletir, de forma segregada, as principais classes de itens a conciliar. É obrigatório evidenciar separadamente as variações nos saldos das contas clientes, fornecedores e estoques.
No caso do método indireto, é exigido que conste nas notas explicativas os valores dos juros e do imposto de renda pagos.
Concluindo-se, por essas exigências, no caso da DFC pelo método direto, a empresa deverá elaborar um complemento de informações que, essencialmente, são evidenciadas na DFC pelo método indireto. Talvez, por esse motivo, as empresas optem por demonstrar o fluxo de caixa pelo método