evolução das plantas
As primeiras plantas, logicamente muito simples, dependiam muito da água, tendo a sua evolução passado por uma perda da necessidade de água, o que as obrigou a adquirir mecanismos que lhes evitassem a perda de água e lhes aumentassem a capacidade de reserva em água, para assim sobreviverem em meio terrestre. A aquisição destas características não resultou de um processo tipo lamarckista, mas antes de um processo de selecção à variabilidade genética expressa nos fenótipos destas plantas.
Do ponto de vista evolutivo, as Briófitas (plantas avasculares) surgiram primeiro dando posteriormente lugar às Traqueófitas (plantas vasculares). A aquisição dos vasos condutores imprimiu desde logo uma maior independência das Traqueófitas relativamente à água. A presença destes vasos não só lhes permitiu absorver e transportar mais água e sais minerais, como lhes permitiu fazer a sua reserva podendo, deste modo, aumentar mais as suas dimensões, pois a taxa fotossintética aumentou e por isso aumentaram também os valores energéticos disponíveis. As Briófitas, devido à ausência de , vasos vasculares, são plantas de reduzidas dimensões em relação à maioria das Traqueófitas.
As plantas Traqueófitas continuaram a sofrer um processo evolutivo.
As Filicíneas são Traqueófitas que se disseminam apenas por esporos. Sendo vasculares são mais evoluídas que as Briófitas; no entanto, a ausência de uma semente torna-as menos evoluídas que uma Gimnospérmica. Este facto também pode ser analisado através das suas gerações esporófita e gametófita.
As plantas, porque possuem meiose pré-espórica, possuem alternância de gerações, logo uma geração esporófita, diplóide, pois resulta da transformação de um ovo em esporos. A geração