Evolução das plantas
As Plantas com Sementes
Os grupos de Espermatófitas
Durante a irradiação das plantas vasculares no Devoniano (360 Ma), surgiu a linhagem que levaria às espermatófitas, representada pelas extintas Progimnospermas, plantas que já ocupavam áreas com variações sazonais de umidade. Esse grupo possuía um sistema vascular semelhante ao das espermatófitas, isto é com câmbio, mas ainda não produziam sementes. As primeiras plantas com semente são artificialmente designadas Pteridospermales. A semente é o óvulo fecundado. Lembrando do ciclo de vida das plantas: a fase esporofítica é caracterizada pela produção esporos em esporângios. No caso das espermatófitas, os megásporos foram reduzidos a um único funcional, o qual passou a ficar incluído no megasporângio (nucelo) que por sua vez passou a estar protegidos por um tegumento. O gametófito feminino é endospórico, germinando no megasporângio, assim como o zigoto que dará origem ao embrião da nova fase esporofítica ainda protegido pelo tegumento. Nas chamadas criptógamas, os megásporos eram liberados.
Apenas um dos quatro megásporos produzidos na meiose do megasporócito é viável. O gametófito feminino se desenvolve então através de mitoses, nutrindo-se do nucelo, tecido de origem esporofítica. Os gametófitos masculinos ou grãos de pólen são formados a partir dos micrósporos através de mitoses. O desenvolvimento de ambos os gametófitos vai variar conforme o grupo, sendo bastante reduzidos nas angiospermas (nas plantas que produzem flores e frutos). A semente inclui então o tecido de três gerações: o tegumento 2N de origem esporofítica, o gametófito N de origem gametofítica e o embrião 2N da nova geração esporofítica. A retenção do megásporo e a formação da semente trouxe uma enorme vantagem adaptativa para as espermatófitas. A fecundação do gametófito feminino tornou-se independente de água externa. Nas primeiras espermatófitas, ainda ocorria a zooidogamia. Os grãos de pólen entravam pela micrópila, uma