Metodo de pesquisa
O mundo desacelera
Nos últimos anos, a economia global avançou em ritmo lento, mas o Brasil freou por questões internas. O risco de contágio da crise externa será maior no próximo mandato.
Quando a economia fica paralisada, as empresas cancelam investimentos e os preços sobem, é comum os governantes colocarem a culpa na conjuntura externa para não ter de admitir os próprios erros. “Vivemos um momento, em que a crise internacional afeta a economia brasileira, mas nós saímos dessa crise e a enfrentamos de peito aberto”; disse a candidata no último debate no sbt. Durante sua gestão, a economia mundial cresceu sempre mais de 3,3%, o Brasil ficará estagnado. O país não foi dinâmico como se esperava não por razões externas, mas pela própria incapacidade do governo de resolver os problemas internos.
O argumento de que o mundo andou mal das pernas tem raízes na crise de 2008 e 2009, que afetou os Estados unidos e a Europa. A economia global não estava tão ruim, mas pode começar a ficar agora
Nos últimos anos, o Brasil menos que a média mundial, dados econômicos apontam uma desaceleração na economia.
O PIB da China deve crescer 7% em 2015
As vendas no varejo nos EUA caíram 0,3% em setembro
A produção industrial da Alemanha diminuiu 4% entre julho e agosto
O valor do Brasil de petróleo teve redução de 25% desde junho
O preço da tonelada de soja deverá cair de 1300 dólares em 2011, para 960 dólares
Em 2008, o Brasil cresceu 5,2% naquele ano, estagnou em 2009 e retomou o crescimento em 2010, com um incremento de 7,5% no PIB. De lá para cá, os bancos centrais de vários países desenvolvidos injetaram dinheiro no mercado e iniciaram uma recuperação das economias nacionais. Adotaram políticas de austeridade para cortar custos e reconquistar a competitividade.
Para o Brasil, cujas exportações dependem das commodities, pois encolhe a demanda por soja, Ferro e aço. Se a tendência se confirmar, a balança comercial passará a ter um saldo negativo ainda maior.