metilfenidato
Metilfenidato
Implicações no Tratamento Metilfenidato em Crianças .
Taisse
In
Introdução
De acordo com a quarta edição do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders ( American Psychiatric Association 1994), DSM-4, o Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade/impulsividade (TDAH) consiste em um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade, mais freqüente e grave do que aquele comumente encontrado em crianças de nível de desenvolvimento semelhante. Surge antes dos sete anos de idade e interfere em pelo menos duas áreas de atuação da criança, como lar, colégio e grupo de amigos. Trata-se de enfermidade freqüentemente subdiagnosticada pelo pediatra. Ocorrendo a suspeita clínica, é importante o pronto encaminhamento para diagnóstico, uma vez que o tratamento farmacológico se impõe.
Um grande estudo randomizado iniciado em meados dos anos 1990 pelo Cooperative Group Multimodal Treatment Study of Children with ADHD (conhecido simplesmente como MTA) mostrou que a psicoterapia isolada, apesar de melhorar os sintomas de baixa auto-estima e sociabilidade, não foi eficaz no tratamento dos sintomas cardinais do transtorno. O uso de psicoestimulantes, como o metilfenidato, com ou sem psicoterapia associada, foi a melhor estratégia para o tratamento desses pacientes (Greenhill et al., 1996; The MTA Cooperative Group 1999). Existe uma considerável quantidade de dados atestando a segurança e eficácia do metilfenidato (Conners, 2002). Os efeitos mais robustos ( effect size) demonstrados ocorrem na esfera do comportamento e da atenção, com índice terapêutico em torno de 0,8; os menores efeitos ocorrem no desempenho acadêmico, com índices terapêuticos em torno de 0,4 a 0,5 (Conners, 2002). A eficácia clínica do metilfenidato já foi comprovada em mais de 1.500 estudos clínicos nos últimos 40 anos (Conners, 2002).
Metilfenidato
Drogas psicoestimulantes são utilizadas no tratamento de crianças e adolescentes