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Com relação ao desenvolvimento físico, o mesmo não apresentou tanta diferença nos quatro bebês. Somente o menino recém-nascido na Mongólia, que é frequentemente amarrado com uma manta e dois cordões, formando um pacotinho, até que seus pais se sintam seguros para soltá-lo. Assim, impedido de movimentar as pernas, ele desde cedo enfrenta as limitações que sua cultura lhe impõe. Algo completamente diferente do que acontece na Namíbia, onde o bebê tem toda a liberdade para se movimentar e locomover.
No que se refere ao desenvovimento motor todos os bebês querem mexer, balbuciar, brincar, explorar, sorrir, chorar, é natural esse desejo. Mas algo de chocante é marcado pelas diferenças entre suas famílias. Pois, em cada país a realidade vivida pelos bebês faz com que estes se desenvolvam de diferentes maneiras, os estímulos são fundamentais nessa fase da vida. No bebê do Japão é visto que é dado uma maior autonomia e estimulos constantes e diferentes; fazendo o interagir com tecnologias, animais domésticos, brinquedos educativos.
No que diz respeito ao desenvolvimento da linguagem nos bebês, ele é mais tardio quando não é estimulado pelos cuidadores (pais), isso é percebido no bebê da Mongólia, pois este fica todo o tempo sozinho, nos primeiros meses, sem interagir muito com os pais. No bebê dos Estados Unidos, a fala é estimulada, porém não espontânea, é algo quase mecânico, diferente do bebê do Japão, onde este é incentivado não só a repetir palavras, mas sim responder. Por outro lado, em um certo momento, a criança aparenta um pouco estressada.
Fica claro que é necessário que os bebês se relacionem não somente com os seus cuidadores, mas também com outros bebês e o meio em que vivem, seja rural ou urbano, para que haja um melhor desenvolvimento de suas habilidades sociais. Neste quesito, o poder aquisitivo tende a facilitar o desenvolvimento, porém não é fator determinante. Como vemos no bebê da Namíbia que desenvolve bem com sua