Metempsicose
A metempsicose é uma doutrina que sustenta a transmigração da alma humana para corpos animais ou espécies vegetais. Deste modo, um Espírito, que hoje anima um corpo humano, poderia retornar ao mundo sob formas vegetais ou animais.
Se assim fosse, verificar-se-ia um retrocesso evolutivo — impossibilidade estabelecida pelas leis naturais (questão 612 de O Livro dos Espíritos).
É claro que, conforme preceitua a Doutrina, na condição de princípio espiritual já estagiamos nos reinos primários da natureza, entretanto, sempre em escala ascendente, até chegarmos à qualificação de Espíritos em estado hominal, de onde não tornaremos para habitar formas primitivas de vida.
Qual, então, a origem da metempsicose?
No Egito ela já era professada por grandes iniciados nos conhecimentos esotéricos, eternizados principalmente por Hermes Trimegistus, legislador, sacerdote e filósofo, que viveu por volta de 2.300 anos a. C.. À época, face à então inexistência do papiro, tais ensinamentos eram gravados sob caracteres hieroglíficos nas colunas e paredes dos templos e pirâmides egípcias.
Vêmo-la também presente nos princípios fundamentais de todas as religiões nascidas na Índia, como o Vedismo, Jainismo, Hinduísmo e Budismo, principalmente. Do Egito e da Índia ela se estendeu até a Grécia, levada pelo grande matemático e filósofo grego Pitágoras que, após 22 anos de ausência, retornou à Grécia para difundi-la.
Observemos que a crença na metempsicose foi íntroduzida no mundo, principalmente, pelas civilizações egípcia e indiana. Mergulhando no tempo e no espaço cósmico, saberemos o porquê.
Viajemos até uma constelação conhecida pelos astrônomos terrenos por
Cocheiro, da qual faz parte uma estrela de nome Capela, um sol extremamente brilhante, em torno do qual, dentre outros, gira um planeta situado a aproximadamente
42 anos-luz. Havia, naquele orbe, determinada parcela da população agindo em total dissonância com o pradrão evolutivo dos demais habitantes, razão pela qual, na