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A morteSchopenhauer (1788-1860) apresenta a morte como pedra chave para a filosofia. Enquanto a mesma permanece desconhecida o homem vive de forma tranquila e é o conhecimento de sua existência e a percepção de que se é finito que o torna temente ao tal evento. É possível acrescentar que as ideias metafísicas acalentam essa ideia de que um dia a matéria terá fim.
(( " O animal vive sem conhecimento verdadeiro da morte: por isso o indivíduo animal goza imediatamente de todo caráter imperecível da espécie, na medida em que só se conhece como infinito da espécie, na medida em que só se conhece como infinito. Com a razão apareceu, necessariamente entre os homens, a certeza assustadora da morte. (Schopenhauer, 1788-1860, p.59))) "'"
Para o autor, a morte encontrará o homem por meios diferentes, contudo a forma como o indivíduo agirá, tem a contribuição significativa da religião ou da filosofia que segue. As diversas religiões espalhadas pelo mundo pregam olhares particulares a respeito da finitude do homem e de como este deve encarar a morte.
Schopenhauer (1788-1860) pontua que certas religiões ou filosofias não preparam o homem como de fato seria necessário, assim por vezes o mesmo apresenta conceitos que o tornam inseguro. “É, de fato, uma coisa questionável imprimir precocemente no homem, nesse assunto tão importante, conceitos fracos e insustentáveis, e assim torná-lo para sempre incapaz de admitir o que é mais correto e seguro.” (Schopenhauer,1788-1860,p.60).
A morte não pode ser considerada como um tema comum, verdadeiramente ela é algo temível pelo homem, por todo sofrimento intrínseco a perca tanto da vida como da presença de pessoas queridas. É perceptível a tristeza e o mal-estar causado pela perda dos que se ama e em várias sociedades é até condenável o fato de não se apresentar sofrimento diante da morte do outros. Portanto a ideia do fim da vida sempre presente nos indivíduos é uma das maiores aflições da humanidade.
"" "" De fato, o temor da