Metalurgia do pó
Basicamente, os pós metálicos são configurados em ferramental apropriado com posterior aquecimento sob condições controladas a temperaturas abaixo do ponto de fusão do metal base para promover ligação metalúrgica entre as partículas.
Esse aquecimento, chamado sinterização, normalmente confere à massa de pó aglomerada as propriedades físicas e mecânicas desejadas. É comum, entretanto, a ocorrência de outras fases de processo que permitem alcançar valores mais rigorosos de resistência mecânica, tolerância dimensional, acabamento, etc. O processo da metalurgia do pó pode ser subdividido em três estágios fundamentais distintos:
Mistura de pós;
Compressão da mistura resultante, com o emprego de matrizes; Essa operação é chamada compactação;
Aquecimento do compactado resultante, de modo a produzir-se uma ligação entre as partículas e conferir-se uma resistência mecânica ao compactado; Essa operação é chamada de sinterização, como já foi comentado acima.
Vantagens da metalurgia do pó: elimina a sucata ou material desperdiçado; elimina as operações de usinagem; baixo custo da unidade em produções em massa; controle exato da composição.
Desvantagens da metalurgia do pó: alto custo das matrizes; baixas propriedades físicas; alto custo dos materiais; limitações no projeto; limitada série de materiais que podem ser usados. Através da metalurgia do pó, consegue-se a fabricação de um componente de uso universal: os mancais auto lubrificantes. Realmente, a porosidade existente num mancal sinterizado pode ser preenchida com óleo para garantir uma lubrificação permanente entre o eixo e o mancal. É também a metalurgia do pó o único processo conhecido para a produção de determinadas ligas de altíssima dureza em condições industriais. As técnicas de metalurgia do pó possibilitam o