metafísica do amor
SCHOPENHAUER, Arthur. Metafísica do amor. São Paulo: Martins Fontes, 2000, 2ª edição, tradução Jair Barboza; revisão técnica Maria Lúcia Mello Oliveira Cacciola
Informação Sobre o Autor
Arthur Schopenhauer foi um filósofo alemão do século XIX da corrente irracionalista. Nasceu em Danzig, na Prussia, 22 de Fevereiro 1788 e morreu em Frankfurt amMain, 21 de Setembro 1860. Pessimista em sua visão do mundo, considerou ser a Vontade a última e mais fundamental força da natureza, que se manifesta em cada ser no sentido da sua total realização e sobrevivência. O conceito de Vontade deste filósofo diz respeito a algo infinito, uno, indizível, e não a uma vontade finita, individual, ciente. Ela estaria presente no homem, como em toda a natureza. Para Schopenhauer, a realidade é vontade irracional, onde o finito nada mais é que mera aparência da realidade. A vontade infinita, traz com ela a característica da insaciabilidade, sendo então algo conflituoso que geraria dor e sofrimento ao homem. Iniciou estudos de medicina na universidade de Gottingen, mudando depois para filosofia, na universidade de Berlim. Sua tese VierfachWutzel der ZatsuberzurechernGrund( "Sobre a quádrupla raiz do princípio da razão suficiente") foi escrita em 1813. O difícil convívio com sua mãe com certeza marcou sua personalidade mas ela lhe permitiu conhecer intelectuais como Goethe (1749-1832), que frequentavam sua casa em Weimar, centro da vida cultural alemã em sua época. Com a herança recebida do pai pode viver sua vida de solteiro com relativo conforto e inteiramente entregue ao seu trabalho intelectual. Suas principais obras são: As Dores do Mundo, Sobre a Raiz Quádrupla do Princípio da Razão Suficiente (1813), Sobre a Visão e as Cores (1815), O Mundo como Vontade e Representação (1819), Sobre a Vontade da Natureza (1836), Os Dois Problemas Fundamentais da Ética (1841),Parerga e Paralipomena (1851), Metafísica do Amor/Metafísica da Morte, A Arte de se Fazer Respeitar, A Arte de