Criminalidade
A ONU destaca que as taxas de homicídio no país variam de acordo com dois fatores: renda e região. Os adolescentes latinos são tema central no que se refere ao aumento da violência. "Os jovens são frequentemente organizados em gangues, que usam a violência para satisfazer suas necessidades econômicas e sociais", ressalta, ao salientar que 29% dos homicídios na América Latina ocorrem entre jovens na faixa de 10 a 19 anos.
No Brasil, a constituição estabelece cinco instituições policias diferentes para a execução da lei: a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Ferroviária Federal, a Polícia Militar e a Polícia Civil do Estado. E mesmo assim têm uma das maiores taxas registradas de encarceramento e a quarta maior população carcerária total do mundo. O alto número de presos acabou por sobrecarregar o sistema prisional brasileiro, levando a um déficit 200 mil vagas dentro das prisões do país.
Segundo o III Relatório Nacional sobre Direitos Humanos no Brasil, a ineficácia do Estado perante o aumento da violência gera ainda mais violações de direitos humanos e impunidade, além de aumentar o sentimento de insegurança e revolta da população.
As taxas de criminalidade no Brasil têm níveis acima da média de crimes violentos e níveis particularmente altos de violência armada e de homicídio. Em 2013, foram registradas 25,8 mortes para cada 100 mil habitantes, uma das mais altas taxas de homicídios intencionais do mundo. O índice considerado suportável pela Organização