CRIMINALIDADE
“Não há uma teoria geral sobre a criminalidade porque não há uma criminalidade em geral “
Essa frase do Antropólogo e Cientista Político, Luiz Eduardo Soares define bem a complexidade em entender onde foi que a criminalidade começou e porque até hoje os índices de só aumentam.
Para absorver melhor precisamos voltar no tempo e recorrer a evolução da sociedade. Segundo Foucault até a década de 90 a sociedade era disciplinar, circular, que passou a crescer no formato de espiral com a transformação tecnológica e a importância do dinheiro separou as classes sociais, os consumidores validos com recursos e inválidos sem recursos financeiros.
A sociedade foi evoluindo, através dos períodos do Pós-Taylorismo, Pós-Fordismo e com a Informática até chegar a sociedade Pós-Disciplinar ou Pós-Moderna. A criminalidade também acompanhou esta evolução.
O Brasil é um dos países mais violentos da América do Sul, sempre no topo da lista de países que mais tem assassinatos e roubos, com algumas cidades que superam a média nacional de crimes. São Paulo por exemplo já superou algumas cidades consideradas muito violentas e desorganizadas como Bogotá na Colômbia.
Homens brasileiros chegam a viver um ano e meio a menos em média e as mulheres em São Paulo, no ano de 2001, o assassinato foi pela primeira vez a principal causa da morte dessas mulheres, ultrapassando doenças como a Aids.
A criminalidade não só causa danos irreparáveis na vida das famílias como também causam impacto na economia do país. Despesas com tratamentos médicos, prejuízos materiais e horas de trabalho perdidas somam 10% do PIB nacional, mais de 100 bilhões de reais por ano, o que em outros países também tão violentos quanto o Brasil e com altos índices de assassinatos a parte da riqueza que vai para o ralo nos EUA por exemplo, fica em 4% por ano, ou seja, bem menor.
Isso nos faz pensar qual é a origem do crime? Porque no Brasil existe um número maior de pessoas que acabam cometendo crimes? O que