Esclerênquima

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ESCLERÊNQUIMA

1. Introdução
O esclerênquima é um tecido de sustentação caracterizado pela resistência e elasticidade apresentada por suas paredes celulares. Uma parede elástica pode ser deformada sob tensão ou pressão, mas reassume sua forma e tamanho originais quando essas forças desaparecem. Se um órgão maduro fosse constituído unicamente de tecidos plásticos, as deformações causadas pelos mais variados agentes como: o vento, passagem de animais e outros, seriam permanentes. Por outro lado, a planta deve oferecer resistência às peças bucais, unhas e ovopositores de animais. A presença de esclerênquima, como uma camada protetora ao redor do caule, sementes e frutos imaturos evita que os predadores se alimentem deles, uma vez que a lignina não é digerida pelos animais, assim o esclerênquima funciona como um mecanismo de defesa para a planta.
Paredes secundárias lignificadas, como as do esclerênquima, também podem ser encontradas nas células de condução do xilema e no parênquima do xilema. Eventualmente, algumas células parenquimáticas também podem tornar-se esclerificadas. Portanto as paredes secundárias lignificadas não são exclusivas das células do esclerênquima, o que dificulta uma delimitação exata entre células tipicamente esclerenquimáticas, parênquima esclerificado e/ou células do xilema.
2. Características
O esclerênquima é um tecido de sustentação, cuja principal origem é o meristema fundamental como o colênquima. Difere do colênquima por ser formado por células que não retém seus protoplastos na maturidade e por apresentar paredes secundárias lignificadas, uniformemente espessadas.
A matriz das paredes celulares do esclerênquima é formada apenas de hemicelulose e as substâncias pécticas estão ausentes e a celulose é mais abundante nas paredes secundárias do esclerênquima do que nas paredes primárias.
A lignina é um polímero complexo, de várias substâncias (especialmente fenólicas), característico deste tecido, chegando a atingir 18-35

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