Colênquima e esclerênquima
Colênquima ---> derivado da palavra grega 'colla'. Em botânica, chama-se colênquima a um tecido parenquimatoso que ajudam a suportar órgãos em crescimento. Ocorre sob a forma de "cordões”; é espesso e brilhante.
De uma forma simplificada, trata-se de um tecido especializado na sustentação esquelética dos vegetais. O colênquima é o tecido mecânico das regiões de crescimento e assim ocorre em órgãos jovens. Nos caules é usualmente periférico, localizando-se abaixo, ou poucas camadas abaixo, da epiderme (Ex.. caule de Coleus).
Pode ocorrer como um cilindro contínuo como no caule de Sambucus (sabugueiro) ou em cordões individuais como em Cucurbita (aboboreira). Nas folhas ocorre no pecíolo, na nervura central ou na borda do limbo. A polpa de frutos quando são maciços e comestíveis geralmente são colenquimatosas. Raízes terrestres raramente contêm colênquima: uma exceção ocorre em Vitis vinifera (videira).
A célula colenquimática notabiliza-se pela plasticidade e espessamento das paredes, além da capacidade da divisão. É relevante a razão de crescimento, considerada a mais rápida entre os outros tipos de células vegetais. No Triticum sp. (trigo), por ocasião da ântese, os filetes das anteras podem se estender numa razão de 2-3 mm/minuto. Tal crescimento é resultante de mudanças rápidas na forma das células, acompanhadas de alongamento das paredes; ainda relacionadas com a energia requerida neste processo, ocorrem inúmeras mitocôndrias.
O colênquima também pode ter a capacidade de assumir a atividade meristemática, ou seja, por regiões jovens serem mais atrativas, facilitam o ataque de herbívoros, fazendo com que haja necessidade de regeneração celular, e o colênquima tem a capacidade de assumir este papel da atividade meristemática.
À medida que as células deste tecido vão envelhecendo seu espessamento podem ser alterados, e dependendo se as células forem bastante velhas podem até se transformarem em esclerênquima, pela destituição de paredes