tecidos de sustentação
Divididos em colênquima e esclerênquima. O colênquima é composto de células vivas, com cloroplastos e ocorre em caules verdes e na pecíolo das folhas. A esclerênquima é formada por células mortas ricas em lignina (substância às vezes presente na parede celular vegetal, que confere dureza e resistência a ela).
Colênquima
O colênquima é derivado de um tecido parenquimatoso. Quando cortadas transversalmente podem ter aspectos variados. Como na maioria das células dos tecidos vegetais, as células do colênquima são vivas apenas na maturidade. Por serem vivas na maturidade podem continuar desenvolvendo paredes espessas, enquanto o órgão está se alongando, o que torna essas células adaptadas para a sustentação de órgãos jovens em crescimento.
É comum este tecido ocorrer em feixes isolados contínuos ou então como “cilindros” abaixo da epiderme, nos caules e pecíolos (estrutura da folha que une o limbo ao caule), podendo também ser encontrados na margem das nervuras das folhas eudicotiledôneas. Suas células podem ter também a forma alongada, que auxilia na sua função que é de sustentação esquelética dos vegetais. Apresentam protoplastos vivos e podem possuir cloroplasto.
A característica mais marcante deste tecido são as paredes primárias irregularmente espessadas (celulose). Estas paredes são flexíveis, “macias” e no tecido fresco apresentam um aspecto brilhante, têm também como característica as paredes primárias não lignificadas (diferente doesclerênquima). Devido sua flexibilidade e a capacidade de alongar-se o colênquima se adapta a sustentação das folhas e caules que estão em fase de crescimento.
Podemos ter cinco tipos de colênquima que são:
Colênquima anelar: Por toda a borda da célula um espessamento uniforme.
Colênquima angular: Espessamento por todos os ângulos da célula.
Colênquima lamelar: Nas bordas das células há maiores espessamentos tangenciais.
Colênquima lacunar: espessamento nas paredes próximas ao espaço