Metabolismo do tecido adiposo
Tecido adiposo pesquisa realizada por J. Soares Fortunato, Carmen Brás Silva e Maria José Pinheiro (http://fisiologia.med.up.pt), que juntos puderam concluir que "O alargamento da massa adiposa tem efeito pleiotrópicos em endócrino e eventos metabólicos em todo o nível do corpo que podem contribuir para a patogênese da complicações prejudiciais da obesidade." O tecido adiposo é uma variedade especial de tecido conjuntivo no qual se encontra o predomínio de adipócitos, um tipo de célula que acumula gotículas de lipídios em seu citoplasma. Localizado principalmente embaixo da pele, na chamada hipoderme, o tecido adiposo modela a superfície do corpo e ajuda no isolamento térmico do organismo. Além disso, tem a importante função de servir como depósito de energia: os triglicerídios acumulados nos adipócitos são usados para fornecer energia no intervalo entre as refeições. Em um ser humano de peso normal, o tecido adiposo corresponde a até 25% do peso corporal nas mulheres e 20% nos homens A hipoderme ou tecido celular subcutâneo é uma camada de tecido conjuntivo frouxo localizada abaixo da derme, a camada profunda da pele, unindo-a de maneira pouco firme aos órgãos adjacentes. A depender do estado nutricional e da região do corpo, a hipoderme pode conter uma quantidade variável de tecido adiposo.
Tecido adiposo Reservatório energético regulado funcionalmente por nervos, hormonas, nutrientes, por mecanismos autócrinos e parácrinos e importante órgão endócrino com funções reguladoras no balanço energético e noutros eixos neuroendócrinos. Sendo o maior órgão de reserva energética e representando por isso um papel fundamental na sobrevivência, evolução e capacidade adaptativa no mundo animal as funções que hoje se lhe reconhecem transcendem em muito essa função que tradicionalmente lhe era atribuída.
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Para dar uma ideia da sua importância como órgão de reserva basta dizer que num adulto, 15Kg de