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Planejamento estatal e consolidação do processo de substituição de importações
A experiência brasileira de planejamento estatal, baseada no plano de metas do governo JK, é considerada um caso bem-sucedido de formulação de planejamento.
A técnica do instrumento de planejamento, recém introduzida no Brasil, mostrou a proposta política de desenvolvimento industrial acelerado.
Ao contrário do projeto de Vargas, havia uma grande aceitação da predominância do capital externo, limitando-se o capital nacional ao papel do sócio o menor deste processo. Os grandes investimentos estatais estariam a serviço da acumulação privada.
Planejamento estatal – 50 em 5 anos
Houve um crescimento grande da união soviética de 1929 a 1940 na participação da produção industrial, quando as economias capitalistas sofreram traumas da Depressão, isso deve-se muito ao planejamento estatal que eles já utilizavam amplamente. A partir daí começaram a ser utilizados os termos “planos” e “planejamento” nas economias capitalistas. As técnicas de planejamento então, foram rapidamente aperfeiçoadas, com a utilização de modelos de política econômica e de novos instrumentos.
Ainda no governo Vargas, foi constituída a Comissão Mista Brasil-Estados Unidas, com o objetivo de elaborar projetos que seriam financiados pelo banco de exportação e importação dos EUA e Pelo Banco Internacional de reconstrução e Desenvolvimentos. Em 53 então, foi constituído o Grupo Misto BNDE, que foi a base do Plano de metas. O objetivo do Grupo misto era fazer um levantamento dos principais pontos de estrangulamento da economia brasileira e identificar areias industriais com demanda reprimida. As comissões então, deveriam propor projetos e planos específicos para a superação dos pontos de estrangulamento.
O plano de metas proposto por JK de 56 a 60, continha um conjunto de 31 metas, e a meta-síntese era a construção de Brasília.
Os investimentos do governo eram, na maior