Mestre

O debate sobre avaliação e assessoramento cria um ambiente rico para avaliarmos duas atividades, ou dois processos, fundamentais na gestão de uma instituição de ensino, independente do seu nível de atuação.
Nesta avaliação irei direcionar meu trabalho em um pequeno relato sobre o processo de avaliação que coordenei durante 5 anos em uma instituição de ensino superior.

No Brasil, o Ministério da Educação, órgão do governo federal que coordena a política educacional no país, definiu que toda a instituição de ensino superior deve obrigatoriamente implantar uma Comissão Própria de Avaliação (CPA), devendo ter em sua composição representante dos docentes, discentes, técnicos administrativos e sociedade civil. Esta comissão deve coordenar o processo avaliativo da instituição, permitindo que todos os membros possam participar validando assim as informações coletadas e com isso permitindo que a instituição possa usar essas informações como um importante elemento de gestão.

Durante a implantação da CPA que coordenei definimos que para cada grupo (docentes, discentes, administrativo e comunidade) seria utilizado um instrumento de avaliação diferente, respeitando as características dos grupos, assim poderíamos setorizar os resultados facilitando a análise da instituição. O cronograma de trabalho da CPA ficou definido da seguinte forma:
1) Elaboração dos instrumentos de avaliação.
2) Aplicação dos instrumentos por grupo.
3) Tabulação dos resultados.
4) Retorno dos resultados para a comunidade.

Na elaboração dos instrumentos de avaliação contemplamos as necessidades específicas de cada área, considerando particularidades como tempo e disposição para preenchimento do questionário no caso dos representantes da comunidade por exemplo. Os instrumentos passaram pela validação de representantes de cada grupo, assim aumentamos as chances de termos respostas que fossem verdadeiras e legítimas.

A aplicação dos instrumentos foi definida após conversas com todas as áreas