Calorimetria
Prof. Marcos Cerqueira
Coordenação de Física – IFBA
Calor – Energia em Trânsito
Vamos supor que, num sistema isolado (sistema fechado que não perde nem absorve energia em relação ao exterior), foram colocados dois blocos. O bloco A, a uma temperatura maior que o bloco B.
Com o decorrer do tempo, a temperatura do bloco A diminui enquanto a temperatura do bloco B aumenta, até que ambos atinjam a mesma temperatura no equilíbrio térmico. Como o sistema é isolado, pode-se explicar esse fenômeno admitindo-se que parte da energia interna do bloco A foi transferida para o bloco B. A essa energia que se transfere de um corpo a outro, devida apenas à diferença de temperatura entre eles, chamamos calor ou energia térmica.
Calor é energia. Portanto, no SI, a unidade de calor ou de quantidade de calor, cujo símbolo é Q, é a própria unidade de energia – o joule (J).
3. CALORIMETRIA
Prof. Marcos Cerqueira
Capacidade Térmica
Quando dois ou mais corpos cedem ou absorvem quantidades iguais de calor, a variação de temperatura por eles sofrida é, em geral, diferente uma da outra. Essa relação dá origem ao conceito de capacidade térmica ou capacidade calorífica (C) de um corpo. Se um corpo cede ou recebe uma quantidade de calor Q e sua temperatura sofre uma variação ΔT, a capacidade calorífica (C) desse corpo é, por definição, a razão:
Q
C
T
No SI, as unidades da capacidade térmica são joule por kelvin (J/K) ou joule por graus Celsius (J/°C). Como a variação de temperatura de 1°C é igual à variação de temperatura de 1K, ambas as unidades são equivalentes. 3. CALORIMETRIA
Prof. Marcos Cerqueira
Calor Específico
Vamos supor que os blocos B1 e B2 representados nas figuras sejam constituídos da mesma substância e tenham massas m1 e m2.
Verifica-se experimentalmente que, aquecidos durante um mesmo intervalo de tempo, na mesma fonte de calor, o bloco de maior massa sofre menor variação de temperatura e vice-versa.