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MÚLTIPLAS LINGUAGENS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A CRIANÇA SOB NOVA ÓTICA, NOVA ÉTICA E NOVA ESTÉTICA
Prof.ª ALDA DE LAVOR
EDUCANDO: LAYS DE LIMA
MARACANAÚ/CEARÁ
JANEIRO/2013
Falar de diferentes linguagens, na educação infantil, significa, num primeiro momento, falar de aspectos que traduzem as caracteristicas da linguagem própria da criança: imaginação, ludicidade, simbolismo, representação. Para ela, a linguagem reveste-se de um caráter comunicativo que, ao mesmo tempo em que comunica algo, permite dizer alguma coisa também. Daí se dizer que toda e qualquer forma de linguagem representa uma riqueza de possibilidades, desde que, faz-se necessário lembrar, a criança tenha acesso às especificidades de cada uma delas, para que, desse modo, possa desfrutar de todas, apropriando-se de cada uma de maneira particular, o que significa, no ensino formal, reconhecer nelas particularidades que não as colocam em ordem hierárquica de importância, mas em situação de igualdade face ao que cada uma representa. Por isso se justifica dar tanto valor às variadas experiências humanas que, no conjunto, formam o acervo de manifestações de que se vale o homem para se comunicar.
A partir desse entendimento, insere-se a criança no panorama cultural construído pelo homem ao longo da história, o que pressupõe familiarizá-la com os mais variados tipos de linguagem, desde os representados pelo brinquedo até os representados pela literatura, passando pela linguagem do teatro, do cinema, da mídia (televisão, rádio, jornal), da nova mídia (computador, jogos eletrônicos,...), das histórias em quadrinhos, dos álbuns de figurinha, da poesia, da ilustração. Embora se saiba que o ser humano não se define por apenas uma forma de expressão, destaca-se aqui que muitas dessas linguagens ficam secundarizadas na escola, em função de razões históricas que explicam a supremacia da linguagem escrita em detrimento