Posologia
Existem certas drogas chamadas de ação difásica, isto é, que produzem efeitos opostos com diferentes doses; por exemplo, a atropina a pequenas doses estimula o centro do vago e provoca bradicardia, enquanto as doses maiores impedem a ação vagal sobre o coração, produzindo taquicardia.
Mas estas ações difásicas estão longe de ser universais; pelo contrário, são casos particulares e não devem se generalizar.
Habitualmente as drogas, com aumento das doses, produzem efeitos de intensidade maior até verdadeiro limite, e os efeitos adversos, tóxicos que provocam as doses altas não são, em geral, senão extensão da ação farmacológica habitual intensificada por maior dose. Assim, a morfina a dose elevada deprime o centro respiratório bulbar em forma perigosa e ainda é capaz de provocar a morte por detenção da respiração, mas essa ação existe por conta da dose usual e aproveita-se para o tratamento da chamada asma cardíaca, por exemplo, para acalmar a dispnéia (dificuldade respiratória, falta de ar).
(a)
(b)
Fórmula estrutural da atropina (a) e da morfina (b)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE FARMÁCIA
DEPARTAMENTO DO MEDICAMENTO
Componentes:
Fernando Átila
Josielma Almeida
Leandro Dourado
Roseane Correia
Tamara Silva
REFERÊNCIAS
LITTER, Manuel. Farmacologia. 6. ed.
[Espenha]: Libreria El Ateneo, 1980.
ROCHE PORTUGAL, Glossário.
[documento da Internet]. Disponível em: http://www.roche.pt/portugal/index.cfm/investig acao/glossario/glossario-p. Acesso em: 30 mar.
2010.
SAKATE, Minoru. Relação dose-efeito. In:
SILVA, Penildon. Farmacologia. 7. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. p. 137 –
141.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS
CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
PROFESSOR: EDIMAR CAETITÉ JR.
Posologia – Dose: letal, tóxica, mínima e máxima. Posologia – Dose: letal, tóxica, mínima e máxima.
Clinicamente usam-se doses médias, com as quais inicia-se o tratamento, podendo esta, ser mantida ou alterada