Mercantilismo
O Mercantilismo corresponde a uma doutrina econômica que se afirmou na Europa colonial dos séculos XVI e XVII, tinham convicção de que a riqueza e o poder de um país dependiam da quantidade de metais preciosos que esse mesmo país conseguia acumular. As grandes maiorias dos pagamentos internacionais se faziam com ouro e prata, toda a política econômica centrava os seus esforços na manutenção de uma Balança Comercial favorável de forma a que a entrada de metais preciosos para pagamento das exportações fosse superior à sua saída para pagamento das importações. Para isso eram criadas medidas restritivas às importações através de pesadas taxas alfandegárias e em simultâneo eram fomentadas as exportações através do estimulo ao desenvolvimento da produção manufactureira nacional. A par deste aumento do intervencionismo do Estado na regulação da produção e do comércio e no desenvolvimento de mecanismos proteccionistas da economia nacional, são também criados regimes de exclusividade nas relações comerciais com as colônias.
O mercantilismo teve a sua máxima expressão na França, a grande medida se deveu a Jean-Baptiste Colbert, ministro do rei Luís XIV, pela qual a razão o mercantilismo também é conhecido como Colbertismo. As medidas implementadas por Colbert assentavam essencialmente na criação e desenvolvimento de manufacturas, quer do Estado, quer de particulares, e na criação de medidas proteccionistas dos interesses econômicos nacionais através da implementação de elevadas taxas alfandegárias e da atribuição de diversos privilégios às manufacturas.
Na Inglaterra e na Holanda o mercantilismo não assumiu uma profundidade tão elevada, com o intervencionismo estatal a ser muito menos acentuado e a manifestar-se essencialmente no incremento das atividades mercantis através do desenvolvimento das suas frotas mercantes e através de medidas limitadoras do acesso de embarcações estrangeiras aos seus portos.
Quanto a Portugal e Espanha, emergiu um outro tipo