Mercantilismo
A partir do século XVI surge uma escola econômica que seria o início da transição entre o feudalismo para o capitalismo, essa escola é caracterizada por um conjunto de medidas econômicas que foram colocadas em práticas, e essa mesma escola que será objeto de estudo neste trabalho.
Mercantilismo
O termo mercantilismo é geralmente empregado para designar a fase inicial do capitalismo. O Mercantilismo é um conjunto de práticas cujo objetivo era obter e preservar a riqueza. Como fazê-lo? Acumulando ouro e prata, pois a quantidade de tais metais era fator determinante para a medição da riqueza de uma nação. Os defensores desta prática tinham uma crença arraigada na escassez da riqueza: para uma nação enriquecer, outra empobreceria. Daí o acirramento das disputas entre as nações e a noção de que a ‘balança comercial’ tinha sempre de estar favorável.
Um dos defensores desta prática foi William Petty, que segundo Roberto Campos, alguns o definiriam como cameralista, pois apesar de defender o comércio internacional como fonte de acumulação, também pregou que o acúmulo de moeda poderia ser tão ruim para uma Nação quanto sua escassez.
Segundo Heilbroner, um dos primeiros teóricos a se opor a este conceito foi o médico francês François Quesnay, que foi um fundador de uma escola econômica denominada Fisiocracia; que denominada que a riqueza não era um sólido acúmulo de ouro e prata, mas originava-se da produção.
Mas quem melhor conseguiu pôr a ‘nu e cru’ a sua época foi Adam Smith, com seu livro “A riqueza das Nações”, do qual trataremos, de forma um pouco mais acurada, nos capítulos que seguintes.
Do nosso próprio ponto de vista acreditamos que o mercantilismo deve ser entendido como o conjunto de ideias e práticas econômicas que caracterizam a história econômica europeia e, principalmente, a política econômica dos Estados modernos europeus durante o período situado entre os séculos XV/XVI e XVIII. Nesse sentido, entendemos que a definição de