Carlos Miguel
Farmacologia
Tubarão – UFSC - EaD 1. Resumo – Cap. 8 do livro A automedicação pode ser definida como o ato de medicar sem a prescrição médica, podendo ser realizada quando a pessoa adquire o medicamento sem a receita, compartilhar remédios com outros membros da família ou do círculo social e utilizar sobras de prescrições, reutilizar antigas receitas e descumprir a prescrição profissional, aumentando a dosagem ou prolongando o período de tempo indicados na receita. A automedicação pode ser favorecida pelos fatores econômicos, políticos e culturais, transformando em um problema de saúde pública, sendo agravantes o difícil acesso aos serviços de saúde, a baixa escolaridade e a renda familiar baixa da população. Os riscos da automedicação são divididos em duas categorias, os que se referem ao usuário, e aqueles riscos relacionados ao medicamento. Sendo o primeiro por diagnóstico errôneo da doença, o que induz o paciente a usar o medicamento indevido, ou pelo uso de um medicamento que apenas diminui o problema, o que apenas adia e muitas vezes piora o problema, ou desconhecimentos dos possíveis efeitos dos medicamentos e alimentos, tendo em mente que algumas interações entre substâncias podem ser prejudiciais ao funcionamento correto de medicamentos. Dentre as interações, a mais importante é a com o álcool, pois sendo este um depressor do SNC. Mas além disso, atua também na velocidade e circulação do metabolismo, por conta de seus efeitos diuréticos e hipoglicemiantes. A automedicação também implica riscos durante a gestação e amamentação, principalmente enquanto o bebê ainda é um feto, pois os medicamentos atravessam a placenta, os efeitos não são tão graves, mas futuramente podem surgir sequelas, as gestantes ou lactantes devem evitar o uso de medicamentos, álcool, tabaco e outras drogas, se consultar periodicamente e antes de fazer uso de qualquer tipo de fármaco e o médico deve prescrever a menor dose e sempre a mínima