Mercantilismo
O conceito de mercantilismo define-se a partir dos grandes descobrimentos, consequência da abertura das rotas comerciais marítimas pelos portugueses.
Mercantilismo foi um termo criado só em 1776, pelo economista Adam Smith. É caracterizado pela forte intervenção do Estado na economia. As práticas mercantilistas foram assumidas de diferentes formas pelos Estados europeus, sendo que alguns optavam pela exploração colonial e obtenção de metais preciosos, outros pelas atividades marítimas e comerciais e outros optaram por incentivar a produção manufatureira.
O mercantilismo surgiu como uma solução para a desorganização que a economia europeia estava sofrendo após a crise ao fim da Idade Média. O estado viu a necessidade da intervenção sob a sociedade. Com a criação de taxas e políticas protecionistas foi se moldando uma nova sociedade e uma nova forma de subordinação ao rei.
Podemos citar como fundamentos mercantilistas:
Metalismo - significava naquele período o principal pensamento em que o acumulo de ouro e prata era a preocupação das nações. Acreditava-se que a riqueza era limitada, ou seja, que nunca aumentaria e que para um país ficar mais rico outros deveriam empobrecer.
Foi uma prática adotada principalmente pela Espanha, que logo no início da colonização no “Novo Mundo” encontrou ouro em seus domínios, e em parte por Portugal.
Industrialismo ou colbertismo - prática econômica que foi idealizada pelo francês Jean Baptiste Colbert e que consiste no estímulo ao desenvolvimento de industrias nacionais, para incentivar a exportação.
Protecionismo - que era uma medida para dificultas as importações, impondo pesadas taxas alfandegárias aos produtos estrangeiros, principalmente aos que tinham produtos