Mercantilismo
De uma forma mais geral, podemos considerar o mercantilismo como sendo um conceito específico que designa um período da história econômica. Nesse caso se confunde com o próprio capitalismo comercial, sendo tanto um capítulo da economia política (aspecto teórico) quanto da política econômica (aspecto prático).
De qualquer maneira, os limites cronológicos são os seguintes: em termos de execução prática, percebemos sua origem na Baixa Idade Média, encerrando-se em meados do século XVIII; em termos de doutrina econômica vai do século XVII até o século XVIII. Ou, mais precisamente, da publicação de uma obra sobre os princípios gerais do mercantilismo por Antônio Seira, na Itália, em 1613, até a publicação da obra de Adam Smith, A Riqueza das Nações, (Inglaterra, 1776), que põe fim ao mercantilismo e dá início ao liberalismo econômico.
Os componentes essenciais do mercantilismo são: balança comercial favorável, monopólio e protecionismo. No início a balança comercial era o dado mais importante, ficando o monopólio e o protecionismo como instrumentos dela. O monopólio garantido pelo protecionismo depois ganhou mais destaque, passando a constituir o dado essencial do sistema mercantilista - seu elemento definidor.
O sistema colonial enquadra-se no mercantilismo, constituindo seu elemento mais importante e favorecendo,