Mercantilismo

Mercantilismo Mercantilismo é o nome dado a um conjunto de práticas econômicas desenvolvido na Europa na Idade Moderna, entre o século 15 e o final do século18. Caracterizou-se por uma forte intervenção do Estado na economia. Consistiu numa série de medidas tendentes a unificar o mercado interno e teve como finalidade a formação de fortes Estados-nacionais.

A principal ideia do Mercantilismo, é que, a riqueza das nações vem da produtividade, ou seja, quanto mais produtivos forem os fatores de produção da economia maior bem estar se terá.

Alguns historiadores acreditavam que entre os séculos 15 e 18 a Europa teria vivido a fase de capitalismo comercial e que só teria superada pelo capitalismo industrial. Mas de acordo com alguns historiadores críticos, nunca existiu capitalismo não-comercial, pois não existe capitalismo sem comércio e por que as diferentes sociedades são marcadas pelos diferentes modos de produzir e não de acordo com a importância do comércio para a sociedade.

Cada países europeu desenvolveu características próprias do mercantilismo:

Portugal – foi o pioneiro das grandes navegações. Da África, obtinha ouro, marfim e escravos, do Oriente especiarias e no Brasil, muito ouro.

Espanha – montou um enorme império colonial, onde se destacavam o México, o Peru e a Bolívia, gigantescos produtores de prata e ouro.

França – tinha colônias na América e sua burguesia criou companhias de comércio para negociar em várias partes do planeta.

Inglaterra – também mantinha colônias na América , mas sua principal fonte de recursos eram o comércio exterior e as manufaturas.

Países Baixos – baseava seu mercantilismo em sólidos pilares. O primeiro era a Companhia das Índias Orientais. O segundo era a marinha holandesa. E o terceiro era as manufaturas.

Economia Mercantilista

Na teoria mercantilista, a base de sustentação da economia eram os estoques de ouro e prata, o comércio e a indústria. A nação que não tivesse minas deveria obter