Mercantilismo e transição

Franco da Rocha
Agosto de 2014

Introdução
Podemos definir mercantilismo como um conjunto de práticas econômicas, que se deram na transição da Idade Média, período feudal, para a Idade Moderna, época capitalista, mais especificadamente entre os séculos XV a XIII, nos Estados modernos e absolutistas da Europa.
No livro Mercantilismo e transição, Francisco Faldon se expressa sobre o assunto de uma forma mais teórica, citando autores de grandes nomes da época e, até mesmo, contemporâneos.

Resumo
Introdução
O mercantilismo, como já dissemos, é conjunto de práticas econômicas, porém em sua grande maioria estas dão ao governo, Estado Absolutista na época, o poder de intervenção na economia.
Francisco Faldon diz “(...) o mercantilismo, não a palavra ou o sistema, mas aquilo que ele de fato significa, foi o produto das condições especificas de um determinado período histórico do Ocidente, caracterizado pela transição do feudalismo ao capitalismo.”. Todavia entramos numa questão, pois não há consenso na definição do termo e pratica mercantilista.
O mercantilismo, foi sim, a primeira manifestação capitalista dos Estados modernos entre os séculos XV e XVIII, foi um sistema de práticas que esteve ligado diretamente à transição da era feudal para a capitalista, situada entre o fim da Idade Média e o início da Revolução Industrial.
A época mercantilista
Caracterizar a época mercantilista como uma transição, para alguns historiadores, não faz o menor sentido, já que a história é uma eterna transição, entretanto mantemos essa forma pois é a mais adequada atualmente.
Devemos por tanto usar a analise de Falcon, ele nos trás três diferentes épocas possivelmente vividas mercantilismo:
1. Ruptura com o feudalismo de uma única vez.
2. Ruptura parcialmente e gradativa com o feudalismo.
3. Feudalismo preparou, antecipou e já se identificava ao futuro: relações capitalistas.
Desmentindo todas elas afirma:
“(...) o período de