Transição do Mercantilismo para o Capitalismo
Transição para Capitalismo Industrial: do século XVI ao século XVIII
Resumo
Desde o século XIII o Sistema Capitalista vem tomando dimensões intangíveis. E para isso acontecer ocorreram fatos, como revoluções, reformulação de pensamento, ocasionaram a quebra de instituições feudais, que entraram em crise a partir do século XVI. A crise na estrutura da sociedade feudal ocorreu quando as relações de produção servis se tornaram um obstáculo para o desenvolvimento das forças produtivas, contraindo, ao longo de um processo transitivo, novas relações ajustadas ao sistema em crescimento, o capitalismo. Surgiram vários pensadores como François Quesnay, com a escola Fisiocrata, Thomas Hobbes, individualista, e Adam Smith.
Palavras-chave: Capitalismo. Fisiocratas. Adam Smith. Revolução Industrial.
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Introdução
A fortificação do Capitalismo se funde com a História da Ciência Econômica e com a Revolução Econômica (HEILBRONER, 1996). Então não há como entender o avanço do Capitalismo sem primeiramente conhecer suas origens e a Ciência Econômica.
Segundo Heilbroner (1996), a Revolução Econômica foi a Revolução mais importante, para a moldagem da sociedade moderna até hoje, devido ao fato que antes do
Século XVIII, não havia uma distinção entre a economia e as demais áreas do conhecimento, onde o descontentamento de ideias era resolvido por tradição ou imposição, e isso era discutido por grandes estudiosos da época, como “teólogos, teóricos políticos, estadistas, filósofos, historiadores”. Os estudiosos da Economia surgem a partir do séc.
XVII, junto com a crise do mercantilismo, onde descobrem que algo mais impulsionava a solução do problema, que era a regra geral do sistema de mercado: a obtenção de lucro a todo custo.
Ao nascimento da ciência econômica, veio junto pensadores como Quesnay e
Adam Smith, que modificaram a forma de pensar e agir de nações. Heilbroner (1996) cita que homens práticos, que acreditavam que estavam imunes a