Mercantilismo inglês
Em Inglaterra, as medidas mercantilistas ganharam força logo no 2º quartel o séc. XVII, com a finalidade de proteger a economia britânica da expansão holandesa.
Thomas Mun expos a sua ideias sobre a importância do comércio externo e as vantagens de uma balança comercial favorável, a Inglaterra começou por reclamar o direito à exclusividade de navegação nas suas águas territoriais. Em 1651, Cromwell decretou o primeiro de vários actos de navegação, leis que foram restringindo a liberdade de os navios estrangeiros comerciarem nos portos ingleses.
O Acto de Navegação de Cromwell, proibia a entrada nos portos ingleses dos barcos estrangeiros portadores de mercadorias que não tivessem sido produzidas nos seus respectivos países de origem. Posteriormente, um outro Acto (1660) obrigava a que todo o comércio entre as colónias e a Inglaterra se realizasse unicamente em navios ingleses; este implicou um outro, o Acto de 1663, pelo qual se impôs aos colonos que comerciassem os seus produtos apenas com a Inglaterra e só a ela comprassem os que necessitavam.
Os Actos de navegação favorecem o crescimento da marinha mercante, o desenvolvimento do comércio e fomentaram a expansão colonial inglesa, transformando Londres num grande entreposto de mercadorias coloniais – como o açúcar, o algodão, o tabaco, o chá e outros – cuja venda produzia grandes lucros.
A atividade mercantil foi favorecida pela criação de companhias de comércio que recebiam, como privilégio, o monopólio de uma determinada zona de exploração ou de um ou vários produtos de comercialização. Ficaram célebres, pela sua ação, a dos Mercadores Aventureiros de Londres e a Companhia da Índias Orientais (1657) que, tal como a sua congénere holandesa, foi uma sociedade por ações que recebeu como área de exploração exclusiva todo o Oriente (Índico e Pacifico), entre o cabo da Boa Esperança e o estreito de Magalhães.
A prosperidade inglesa não se construiu somente com o desenvolvimento do