Não faz muito tempo, telefone celular era artigo de luxo. Hoje, substituídos a cada novo lançamento, não apenas celulares como também laptops e aparelhos de TV ultra modernos estão ao alcance de toda a população. Mas o que isso tem a ver com engenharia? Tudo, diz o professor Alexandre Augusto Massote, 56, coordenador do curso de engenharia de produção da FEI (Fundação Educacional Inaciana). "Mais do que trabalhar na construção de um produto, a carreira de engenheiro de produção também está ligada ao desenvolvimento de novas tecnologias e ao acesso do público consumidor a esse serviço."E o ramo da engenharia que gerencia os recursos humanos, financeiros e materiais para aumentar a produtividade de uma empresa. O engenheiro de produção e peca fundamental em indústrias e empresas de quase todos os setores. Ele une conhecimentos de administração, economia e engenharia para racionalizar o trabalho, aperfeiçoar técnicas de produção e ordenar as atividades financeiras, logísticas e comerciais de uma organização. Define a melhor forma de integrar mão de obra, equipamentos e matéria-prima, a fim de avançar na qualidade e aumentar a produtividade. Por atuar como elo entre o setor técnico e o administrativo, seu campo de trabalho ultrapassa os limites da indústria. O especialista em economia empresarial, por exemplo, costuma ser contratado por bancos para montar carteiras de investimentos. Esse profissional e requisitado, também, por empresas prestadoras de serviços para definir funções e planejar escalas de trabalho. "O mercado está aquecido para esse profissional, que tem perfil multidisciplinar, sólida base matemática, visão para encarar problemas de maneira global e busca da qualidade na produção de bens e consumos", afirma a coordenadora do curso da PUC-Rio, Flávia Cesar Teixeira Mendes. A maioria das vagas concentra-se no Sudeste e no Sul. Mas a instalação de grande número de indústrias no Ceará e na Paraíba abriu o mercado no Nordeste. Merece destaque ainda a Região