Mercado pet
Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
04/04/2012 | 08h58 | Negócios
Quem é o melhor amigo do homem? A resposta invariavelmente recai sobre o cachorro, ainda que para muitos seja o gato, o papagaio, o canário, o hamster, a calopsita. Não importa qual, todos esses animais domésticos que integram o chamado mercado pet, como o designam os países de língua inglesa dos quais tomamos emprestado a expressão, já respondem por um negócio de US$ 73 bilhões por ano no mundo.
Desse montante, os brasileiros participam com US$ 7 bilhões. Valor que aguça o apetite das empresas em oferecer soluções. A Cooperativa de Médicos Veterinários de Goiás (Unimev-GO) é um bom exemplo. Desde 2006, ela vende um plano de saúde voltado para 54 espécies de animais de pequeno porte, presente em nove estados brasileiros.
O presidente da Unimev -GO, Hélio Lourezo, conta que o faturamento em 2010 chegou a R$ 1 milhão, 15% a mais que o contabilizado em 2010. A expectativa para este ano é mais ousada: quase triplicar de tamanho, somando 100 novos contratos aos 60 existentes. Os planos variam de R$ 47 a R$ 230 mensais, a depender da idade e do tipo de serviços escolhidos. Estima-se que a soma apenas de gatos e cachorros seja de 40 milhões no país e, portanto, para cada um deles existe um ou mais consumidores dispostos a pagar caro pelo conforto do animal de estimação.
Para facilitar o entendimento, o plano oferecido pela Unimev-GO é bem similar ao usados pelos donos. Tem prazo de carência e coberturas para consultas, exames e cirurgias. Os prazos e os serviços dependem do plano escolhido: do Standard (o de valor mais baixo), passando pelo Master e pelo VIP até o Golden (o mais caro). Os segurados são atendidos por veterinários da rede credenciada ou em veterinário da preferência do dono pelo sistema de reembolso. A cobertura é oferecida para animais de quatro meses a oito anos.
A Unimev-GO, único plano