Mercado Pet
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Afonso Ferreira
Do UOL, em São Paulo (SP)
O Brasil registra o segundo maior faturamento do mercado de animais domésticos e serviços destinados aos bichos de estimação, atrás somente dos Estados Unidos.
No ano passado, o setor faturou R$ 14,2 bilhões, crescimento de 16,4% na comparação com o ano anterior, segundo a Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação). Desse total, 68,5% (R$ 9,72 bilhões) é representado pelo segmento de alimentação para animais.
Para este ano, a previsão é de que esse mercado cresça entre 8% e 15%.
Segundo o presidente-executivo da entidade, José Edson Galvão de França, há espaço para novos negócios na área de guloseimas para pets. "No mercado de rações, a concorrência é maior. Quando se fala em mimos, é uma área ainda em desenvolvimento no país", declara.
O presidente da Abinpet afirma, no entanto, que, antes de lançar um produto no mercado, o empreendedor deve pesquisar quais são as regiões da cidade com maior concentração de animais. Depois, ele pode perguntar se os donos estão dispostos a comprar uma guloseima diferente para seus bichos.
"Se o dono não se preocupar com a alimentação do animal, dificilmente vai querer gastar dinheiro com docinhos para seu pet"
França afirma que há oportunidades no mercado de bolos para pets e petiscos com valor nutricional. "O empreendedor pode fazer, por exemplo, um biscoito rico em vitaminas para ajudar a completar a alimentação do animal."
De acordo com França, o mercado de guloseimas pet surgiu porque houve uma elevação de renda de parte da população. "Isso possibilitou que os donos de animais dessem um mimo a mais para o seu bichinho."
Creche de pets com playground e natação fatura até R$ 70 mil por mês
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Afonso Ferreira
Do UOL, em São Paulo
Brincadeiras em playground, passeios no parque e aulas de natação. Essa poderia ser a programação de uma escola de educação