mercado imobiliário
A escassez de terrenos na capital mineira leva as construtoras a buscar novas oportunidades em cidades localizadas no entorno de Belo Horizonte e nas regiões que registram índices de desenvolvimento acima da média, como Triângulo Mineiro, Sul e Centro-Oeste. Em alguns casos, grandes empreendimentos residenciais são acompanhados por projetos de centros de compras, hotéis, torres comerciais e condomínios fechados.
A construtora Casa Mais, com sede no bairro Santa Tereza (região Leste), começou a explorar novos mercados há cerca de dois anos. A empresa mapeou dez polos em franca expansão e, dentre eles, foram analisadas variáveis como logística e período de retorno. Os projetos vão começar por Sete Lagoas (região Central) e Divinópolis (Centro-Oeste), onde serão lançadas 500 unidades neste ano, mediante investimento de R$ 80 milhões.
No próximo exercício, projetos que somam mil apartamentos serão lançados em Uberaba e Uberlândia (Triângulo) e Poços de Caldas, Pouso Alegre e Varginha (Sul), o que deve demandar mais uma inversão de R$ 150 milhões. O foco da construtora são empreendimentos residenciais de nove a 12 pavimentos, apartamentos de dois e três quartos, quatro por andar, duas vagas de garagem e área de lazer completa. O preço de venda fica entre R$ 200 mil e R$ 300 mil.
A Capanema Gouvêa Desenvolvimento Imobiliário (CGDI), localizada em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), investe em um complexo que inclui shopping center, erguido em parceria com a 5R, torres residenciais, comerciais e hotel. O primeiro deles será implantado em Uberaba e, neste caso, o mall começa a funcionar em outubro deste ano. O prédio residencial, com 560 apartamentos - 50% deles já estão vendidos -, será entregue em outubro de 2015. As obras do hotel e das torres comerciais também começam em 2015. O investimento é de R$ 400 milhões.
Barbacena (Campo das