MERCADO FINANCEIRO
Aula 01 - As Premissas de uma Economia de Mercado Capitalista
Para uma boa compreensão da disciplina é necessário abordarmos alguns aspectos do mercado financeiro do Brasil bem como alguns conceitos econômicos básicos, vejamos.
É bom ressaltar que o modelo econômico brasileiro adota princípios da “Economia de Mercado” em que há a premissa de livre iniciativa, ou seja, os agentes econômicos (pessoas, famílias, empresas, órgãos etc.) agem de forma livre, sem a intervenção do Estado. Perceba que foi destacado no texto o termo “princípio” porque a sistemática da “Economia de Mercado” nem sempre é seguida na íntegra.
Dando sequência à nossa contextualização do modelo brasileiro, ressaltamos que, sob o sistema capitalista, temos ainda a figura da propriedade privada, protegida por lei, o trabalho remunerado e não obrigatório. Observam-se ainda livres ações econômicas (venda, compras etc.) bem como a possibilidade da realização de contratos com direitos bilaterais garantidos em lei.
Deseja-se que, na Economia de Mercado, possa existir uma unidade monetária (moeda) que sirva de referência para as trocas de ativos (os bens) e também que os preços sejam estabelecidos, essencialmente, pela lei da oferta e procura – que os preços não sejam regulados, congelados, manipulados, arbitrados etc.
Espera-se, também, que os níveis de produção e que os bens a serem produzidos sejam definidos pelo próprio mercado, sem nenhuma interferência do Estado ou qualquer outra entidade reguladora.
No rigor da “Economia de Mercado” caberia ao Estado apenas funções de fiscalização e a prestação de serviços considerados essenciais, tais como energia, segurança, educação e saúde.
Nesse modelo, o Estado não atua interferindo no destino dos agentes econômicos e muito menos se utiliza de organismos estatais para mudar níveis de produção, de preços ou de qualquer outra dinâmica econômica.
Dificilmente um país se enquadra totalmente nas premissas de uma