mercado de trabalho
Observa-se no Brasil um crescimento de negócios gerados por pequenos empresários que hoje já representam 99,7% das empresas nacionais, segundo pesquisa realizada por Machado et al (2009). Dos 1,2 milhões de novos empreendimentos gerados anualmente no Brasil, 99% são micro e pequenas empresas e empreendedores individuais. Estes empreendimentos de micro e pequeno porte geram dois terços do total de empregos formais na iniciativa privada no país, conforme dados do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (SEBRAE, 2011).
Apesar da crescente importância econômica e social das pequenas e médias empresas brasileiras, ainda é alto o índice de mortalidade das mesmas, sendo que um dos principais fatores citados para essa ocorrência diz respeito à falta de um planejamento formal e a limitada visão do que acontece em seu ambiente (DORNELAS, 2008; PEARCE II et al, 1982). Segundo dados do SEBRAE (2011), para as empresas brasileiras constituídas em 2006, a taxa de sobrevivência das mesmas com até 2 anos de vida foi de 73,1%.
Conforme levantamento realizado pelo SEBRAE (2008) a taxa de mortalidade das empresas de menor porte ainda chega a 27% no primeiro ano, 38% no segundo ano e 64% encerram suas atividades antes do sexto ano. Segundo a pesquisa que considerou empresas sediadas no estado de São Paulo, fatores relacionados ao ambiente externo, como dados da economia e crises mundiais, também contribuem para essa estatística que, apesar de elevada, tem apresentado uma queda no decorrer dos anos: em 1999 era de 35% a taxa de mortalidade de empresas com até um ano