Mercado de trabalho
Desde que o homem mudou seus hábitos para poder sobreviver, ele encontrou uma forma de dominar o mundo que o cerca. Não somente sua capacitação intelectual o fez “dono da situação”, mas também sua capacidade de adaptação às adversidades, muitas vezes por ele mesmo criadas.
Em sua trajetória profissional, vem buscando quebrar os paradigmas em relação à idade, como também a importância do seu papel dentro das organizações, sociedade e família. Há alguns anos, quando o profissional chegava a uma determinada idade ele era descriminado e o mercado muitas vezes o obrigava a se aposentar ou até mesmo era demitido pela empresa, fazendo com que se sentisse velho e inútil. As empresas acreditavam que esse tipo de profissional não produzia mais ou se tornava resistente às mudanças.
É fato que ainda hoje, algumas organizações agem dessa forma, mas esta situação está em transição, visto que a longevidade das pessoas está se estendendo até aproximadamente os 90 anos de idade. Sendo assim, as pessoas estão procurando manterem-se ativas no mercado de trabalho, visto que essa longevidade proporciona a possibilidade de desenvolverem até mais de uma carreira durante seu período de vivência profissional.
Segundo Martins (2000) “esse processo é irreversível e exige novas posturas e criatividade para lidar com essa evolução e novos imprevistos, outras formas de relacionar-se, de portar-se diante das novas situações que a cada momento vem se transformando, apresentando novos desafios e oportunidades a estes profissionais.”
A participação de profissionais com idade superior a 50 anos tem aumentado no mercado de trabalho, recebendo ainda maiores salários, trabalhando especialmente como empregadores, funcionários públicos ou como autônomos. O aumento na participação das pessoas nessa faixa etária no total de ocupados é resultado de fatores como o envelhecimento e expectativa de vida da população brasileira, além de mudanças nas regras previdenciárias.
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