Mercado de trabalho do engenheiro de produção
Bruno Rafael Costa Farias
Ivandemberg de Araújo Correia1
RESUMO: Após a Revolução Industrial e apresentação do sistema de produção em massa, surgiu a necessidade de formação de profissionais aptos a desenvolver e gerir projetos. A partir daí, surge no mercado o engenheiro de produção. Devido as suas competências e habilidades, o mercado de trabalho dessa engenharia tem-se mostrado bastante abrangente. O objetivo deste artigo está pautado em conhecer a formação multidisciplinar do profissional de engenharia de produção, conciliar o seu perfil com o que se é demandado no mercado de trabalho, assim como expor as áreas de atuação mais promissoras. Inicialmente, faz-se uma breve análise sobre a engenharia de produção e o surgimento da necessidade de profissionais nessa área, e finaliza-se com a estrutura do mercado nos últimos anos.
Palavras-chave: Engenharia de produção. Áreas de atuação. Perfil do profissional. Mercado de trabalho.
1. Introdução
A partir da Revolução Industrial, a maneira e a lógica da fabricação de produtos foram totalmente alteradas. Cada vez mais, as novas indústrias tiveram que passar por profundas transformações, tanto no próprio processo produtivo, como também na forma de disponibilizar e aumentar o mercado atuante. Para seguir, com essas inovações, seria necessário um profissional com capacidade gerencial. De acordo com o sítio do Departamento de Engenharia de Produção (DEP) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), tal profissão surgiu nos Estados Unidos no início do século XX com o nome de Engenharia Industrial. Porém, no Brasil, só surgiu na década de 50, como demanda do processo de industrialização, com o nome de Engenharia de Produção.
“Ser engenheiro de produção significa elaborar um conjunto de atividades dirigidas à utilização eficiente e eficaz dos recursos [materiais] e pessoas, no sentido de alcançar um ou mais objetivos organizacionais”. (PEZZI , MEDEIROS, 2005, p.