Mercado de Derivativos
Por definição, derivativos são instrumentos financeiros cujo preço de mercado deriva do preço de mercado de um ativo/bem, ou outro instrumento financeiro que lhe serve de referência. O instrumento ou produto derivativo é u, contrato ou título conversível cujo valor depende integral parcialmente do valor de determinado ativo ou de outro instrumento financeiro.
Entende-se por mercado de derivativos como sendo o mercado onde são negociados estes contratos ou títulos padronizados. Exemplos: mercados de futuros de milho, soja, boi gordo, dólar, etc. O mercado de derivativos tem como principal função disponibilizar ferramentas para o gerenciamento de riscos, ou seja, transferência de riscos inerentes aos ativos nos quais são baseados entre as partes contratantes.
Por que usar derivativos?
Existem diversas razões para o uso de derivativos. Por exemplo, um produtor de café pode vender contratos futuros de café para reduzir o risco de preço, ou seja, se o preço o café cair, ele perde nos seus estoques, mas ganha no mercado futuro, e vice-versa. Isso é conhecido como uma operação de preteção ou hedge.
Além disso, o uso de derivativos permite alavancar uma posição, pois permite que o investidor use menos recursos para apostar em um determinado ativo financeiro. Assim, se um investidor disposto a tomar riscos elevados acredita que o mercado de ações irá subir, pode ser mais lucrativo investir nos contratos futuros de Ibovespa ou em opções de ações, ao invés de comprar ações no mercado à vista.
No entanto, este tipo de estratégia pode melhorar em muito a rentabilidade, porém também aumenta de forma significativa a possibilidade de perdas. Deste modo, o mercado de derivativos, em muitas situações, é recomendado somente para quem acompanha o mercado de perto e está disposto a correr riscos maiores.
Conceitos básicos
Os derivativos são operados no mercado financeiro com as seguintes finalidades principais: Hedge (proteção)
Proteger o participante do mercado