MERCADO DERIVATIVO
Os derivativos surgiram, oficialmente, pela primeira vez na idade média e desde então tem sido utilizado como instrumentos de proteção e também para especulação. Mas a sua popularização deu-se somente nas últimas duas décadas, quando a utilização passou a ser mais intensiva. Como resultado disso tivemos uma elevação exponencial, tanto em volume de operações como em termos financeiros.
A especialização dos mercados financeiros e as necessidades, muitas vezes, específicas, levaram ao surgimento de uma ampla gama de derivativos e diferentes finalidades de uso. E como não poderia deixar de ser os casos de mau uso deste poderoso instrumento começaram a surgir, com uma frequência cada vez maior. A busca por proteção dos fluxos de caixa das empresas tornou-se crescente nos últimos anos, tendo em vista as necessidades de equalização dos créditos e débitos em moeda estrangeira, resultantes de suas exportações, seus custos com matérias-primas e dos financiamentos tomados no exterior. E também por parte dos bancos que utilizam estes instrumentos como contraparte de suas operações com seus clientes. O estudo focou seus esforços na busca por uma melhor compreensão acerca do uso destes instrumentos e também nos mais recentes casos de perdas bilionárias que envolveram bancos internacionais e grandes empresas nacionais, com o uso de novos instrumentos derivativos que surgiram ao longo dos últimos anos. Também buscou desmistificar o seu uso, que muitas vezes tem sido associado à especulação e aos apuros em que se meteram empresas e bancos.
2 - PARTICIPANTES DOS MERCADOS DE DERIVATIVOS
É importante entender que a existência e a atuação dos três participantes são imprescindíveis para o sucesso do mercado de derivativos. As funções de uns complementam as de outros em uma relação ativa e permanente. Somente isso garante um mercado de derivativos forte e líquido. Os participantes são:
2.1 - Hedger
O objetivo do hedger é proteger-se