Mercado de Capitais

Como a educação financeira reflete na atual economia brasileira.

INTRODUÇÃO

O mercado de capitais necessita de uma séria disseminação de conhecimento à população brasileira. A situação econômica atual induz o investidor a correr o mínimo de riscos possíveis, e quando se alia a isto a baixa capacitação no assunto, os resultados são inevitáveis: o índice de investidores em ações da bolsa de valores é extremamente baixo.

DESENVOLVIMENTO

O Mercado de Capitais, que é um sistema de distribuição de valores mobiliários que objetiva proporcionar títulos de emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização, é imprescindível para a alavancagem da economia do Brasil. Ocorre que o cenário econômico atual não está em plena ascensão, devido à inflação que corrói a renda brasileira mais do que o esperado, o incentivo ao endividamento e facilidade ao crédito, os juros demasiadamente baixos, e o baixo crescimento do PIB. Desta forma, o investidor se retrai e acaba optando por investimentos de renda fixa, fazendo com que apenas 0,3% da população “arrisque” o seu capital na bolsa de valores, que é o mercado que proporciona maior liquidez às empresas que necessitam de recursos para se expandir.

Na economia mundial, em se tratando de países como Rússia, China e Índia, que se equivalem ao Brasil em nível de crescimento econômico (e em alguns a renda per capita é até inferior), o universo investidor é muito maior: no primeiro país 4,26% da população investe em ações, no segundo 3,12% e no terceiro 1,36%.

A deficiência na educação sobre o mercado financeiro faz com que a população brasileira generalize um conceito de que investimentos em ações são aplicações de risco elevado. Embora haja de fato tais riscos, o que ocorre é um desinteresse em buscar informações precisas sobre este segmento, fazendo com que grande parte dos potenciais investidores fique à mercê de empresas especializadas no setor. O fato de grande parte da população não conseguir