Mensalão e Maquiavel

Parte I:
Ética em “O Príncipe” de Maquiavel:

A obra “O Príncipe” de Maquiavel diz a respeito de como os governantes da época, os chamados príncipes, deveriam agir para se manter no poder e governar da melhor forma. Para isso, parte do pressuposto de que todas as ações do governante deveriam seguir a tal expressão “os fins justificam os meios”. Desse modo, qualquer decisão feita visando seu objetivo final era aceita e vista como correta, pois essas eram feitas para manter-se o poder e fazer sua manutenção. Além disso, a partir da ideia de governar sempre pensando nos “fins justificando os meios”, Maquiavel mostra que a ética, neste âmbito, está totalmente desvinculada da política. Segundo ele, a política deve ser tratada como ela realmente é, ou seja, o governo acima da ética cristã, é preciso fazer tudo o que for necessário para manter-se no controle do poder, manter a ordem, pois quando o resultado positivo for atingido, o caminho que levou a ele será esquecido.
O autor também mostra que a ética em si não é uma só, existindo diferentes tipos de éticas: a ética cristã, muçulmana, dos príncipes, dentre outras. Deste modo, seguir a ética em que cada um acredita quando governasse, acabaria em desastre, pois cada grupo acredita em uma ética diferente, sendo que as diferenças, às vezes são discrepantes.
Outro fator importante a ser considerado sobre o livro é que, para Maquiavel, a força expansionária, desenfreada, do mercado leva a uma maior corrupção. Ou seja, se não houver certa organização e estruturação, além de adaptação, para o governo, há uma modernização na área de comércio, tornando-o propício a fugir do controle.
Segundo o autor, os atos de um governante deveriam ser sutis ou despercebidos, pois se o povo viesse a saber o que é preciso realizar-se pelo bem geral, não compreenderia e voltar-se-ia contra aquele. Para tanto, deveria se contrapor a questões menores, subjugando aqueles que opunham.

Parte II:
Especial Caros amigos:

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