Mensagem - Fernando Pessoa
Pretende devolver à pátria o orgulho perdido, pondo os olhos no nosso passado oficioso e passar á nação à acção, criar o Quinto Império.
Estrutura da obra:
1ª Parte (“Brasão”):
RESUMO:
Em brasão, o poeta apresenta-nos os heróis fundadores da nacionalidade (D. Afonso Henriques, Viriato, D. Dinis), havendo no entanto uma preocupação em revelar a inspiração divina dos actos dos heróis.
SIMBOLICAMENTE:
Nascimento/ Orgiem do Império.
2ª Parte (“ Mar Portugês”)
RESUMO:
Nesta parte, todas as figuras retratadas (Infante D. Henrique) estão relacionadas com a epopeia dos Descobrimentos e com a criação de um Império em que o Homem cumpriu o destino que Deus traçou para ele.
SIMBOLICAMENTE:
Vida/apogeu:
3ª Parte (“Encoberto”)
RESUMO:
Nesta terceira parte o poeta reconhece a diferença entre o passado glorioso e o presente mergulhado em “nevoeiro”, um tempo onde ninguém sabe o que quer, onde se perderam valores e por isso o poeta exorta à acção, à criação do Quinto Império.
SIMBOLICAMENTE:
Fim do ciclo de vida da nação.
Rei D. Dinis
Poeta, trovador, culto, amigo das letras, “… escrever um cantar de amigo”.
Lavrador, mandou plantar o pinhal de Leiria – visionário, sonhador
“O plantador de naus e haver” – metáfora
As árvores irão fornecer a matéria-prima para a construção das naus para os Descobrimentos.
Escreve “na Noite” – propicio a introspecção, a reflexão, a auto análise, ao silêncio interior, para tomar as grandes decisões.
Ele ouve… O rumor dos pinhais que como um trigo de Império.
Comparação.
Valor expressivo da comparação: Assim como o trigo é a base da alimentação, é a principal riqueza de uma nação, os pinhais que D. Dinis mandou plantar serão a matéria-prima, a base para a construção das naus que irão trazer ao país (Império) a riqueza. Portugal é comparado a um arroio, isto é, regadozinho que procura o oceano, ou seja, procura expandir-se, ser grande. (metáfora)
D. João I