menino de rua
Introdução 2
Quem são os meninos de rua? 3
Existência de meninos de rua 4
Alguns factores que possibilitam a retirada das crianças em centros de reabilitação e famílias 5
As meninas de rua, um aspecto negligenciado 6
Conclusão 7
Bibliografia 8
Introdução
A questão das crianças de rua tem sido foco de debates por um conjunto de académicos, políticos, economistas, trabalhadores sociais e, até mesmo, turistas há mais de 30 anos. O termo criança de rua foi usado pela primeira vez em 1951 pela Organização das Nações Unidas para a Ciência, Educação e Cultura (UNESCO) para se referir a crianças que deambulavam pelas ruas após a Segunda Guerra Mundial na Europa e viria a ser tomado como assunto de debate e especial atenção em 1979 - Ano Internacional da Criança - tendo resultado na criação, em 1982, do chamado programa de interacção entre ONG cujo foco é o apoio a crianças e jovens de rua. A tendência do aumento do número de crianças de rua nas cidades dos países em vias de desenvolvimento e até mesmo dos países já desenvolvidos, tem a ver com, por um lado, existência de famílias e comunidades em situações de extrema vulnerabilidade social e económica (incluindo situações de Guerra, calamidades naturais, doenças crónicas como a tuberculose, HIV/SIDA e Malária) associada ao processo de liberalização económica e social que por si promove situações de crescente desigualdade social mantidos pelos sistemas globais de opressão. Por outro lado, o fenómeno de crianças de rua está associado á ausência de laços de comunicação e de gestão das relações sociais no seio das famílias (violência doméstica, uso e abuso de drogas e álcool, etc.) e enfraquecimento das redes de solidariedade comunitária e familiar que normalmente mitigariam o fenómeno.
Quem são os meninos de rua?
O fenómeno menino de rua tem sido uma das mais marcantes faces da pobreza na maioria dos países em desenvolvimento.