Meninos de Rua
Está na constituição Federal, a infância é prioridade absoluta com todas as garantias do direito a vida, ao respeito e a convivência com a família. Mas como será que o Brasil está tratando suas crianças? O que são? O que querem? Quantos são? Porque abandonaram a casa e a família? Muitos já fizeram essa pergunta diante das crianças de rua.
O termo crianças e adolescentes em situação de rua se colocam como opção alternativa ao termo “meninos de rua” porque é o lugar que é dado pela sociedade a este contingente como sendo da rua, naturalizando este como lugar de excluídos.
É sabido que Crianças e Adolescentes em abandono social e vivendo em situação de risco é uma realidade de nossa sociedade, que deve ser analisada sob os olhos de nossa conjuntura social, levando em consideração a historicidade desta questão, movida por acontecimentos sociais, interesses políticos e econômicos. Representam a concretização e legitimação do abandono social da infância, poderíamos dizer do descompromisso do estado para com a família e para o papel social que esta possui.
Assim, Crianças e Adolescentes em situação de rua representam a legitimação de um processo de exclusão social, pois apesar de terem na rua seu espaço principal, estes indivíduos são crianças e adolescentes como outros quaisquer, com inúmeras necessidades, próprias desta fase de acelerado desenvolvimento físico, psíquico, moral, intelectual, interacional, afetivo, entre outros. Raramente o espaço que ocupam, a rua, traz subsídios adequados para o enfrentamento, com um mínimo de sucesso, desta etapa da vida em direção a construção do indivíduo pleno e cidadão.
Desenvolvimento
Crianças e adolescentes em situação de rua para aqueles que se movimentam entre suas casas, as ruas e as instituições, em busca de proteção e de um lugar onde se sintam pertencentes, sendo diversos os fatores que determinam os processos excludentes que afetam a vida de cada um deles e suas famílias.
Para entender a alma