Meninas Doc
Correndo o risco de ser uma análise deturpada e inquinada por gostos pessoais, eis a avaliação que faço das gentis donzelas portuguesas:
- Ainda é relativamente frequente a insistência em relaçôes duradouras, nomeadamente, de namoro. Seja por pressão social, seja porque o elemento masculino dessincroniza-se perante a oferta regular de contactos intimos, os jovens tendem a comprometer-se demasiado cedo, deixando escapar a experiência fundamental das relações casuais, sem sentido, que nos garantem descarga hormonal, experiência multifacetada e, por vezes, algumas doenças venéreas;
- Os comportamentos mais ousados carecem de um update civilizacional: a troca de olhares sedutora resume-se frequentemente a um esbugalhar de olhos próprios de quem tem as lentes de contacto secas; a escapadela intima ainda recorre a técnicas antigas de deslocação ao monte mais recondito, tendo a viatura como leito das caricias mais intimas, que deixam frequentemente marcas indeléveis nos estofos dos automóveis.
- A adopção de vestimentas mais sensuais carece de critério: as famosas leggings tornaram-se (erradamente) um acessório indispensável. O problema é que as mesmas só devem ser usadas em caso de existir um conteúdo que mereça ser realçado (caso contrário, produz o efeito oposto ao pretendido). Por outro lado, usar a legging puxada quase até ao pescoço atrai apenas uma provável irritação da zona entre os glúteos. Outro vestimenta popular é aquela que mostra a zona umbilical. Neste caso, é inegável o sofrimento de inumeros piercings que tentam desesperadamente ser visíveis por entre frondosas ondas adiposas que os esmagam implacavelmente.
- A tradicional visita de fim de semana à discoteca está recheada de equivocos: o primeiro é a aparência: maquilhar-se e usar uns trapos que produzem um resultado final semelhante a um cruzamento entre uma cantora pimba e uma stripper disléxica não produz necessariamente