Trovadorismo
IFPI - Instituto Federal do Piau
Campus Paulistana
A época do trovadorismo compreende desde o início da
Língua portuguesa (português arcaico), provavelmente entre 1189 e 1418. O trovadorismo abrange a idade
Média, o feudalismo (já em fase de decadência) e o teocentrismo (Deus é o centro do Universo). Portugal encontrava-se ocupado com as Cruzadas, quando deram seu fim as manifestações culturais iniciaram-se, surgindo assim o trovadorismo.
O principal autor do trovadorismo foi o Rei D. Dinis que viveu de 1261 à 1325, sendo que os escritores eram denominados “trovadores”, que escreviam suas poesias e depois a cantavam com ajuda de alguns instrumentos musicais (viola, lira ou harpa).
Esse tipo de literatura era dividido em dois tipos: o refrão
(havia um estribilho o qual se repetia a cada final de estrofe) e mestria (poesia mais trabalhada sem uso de repetições). Os principais
Temas abordados eram: Poesia: Lírica ou
Satírica
Prosa
Poesia Lírica
A
par das cantigas de amigo e das cantigas de escárnio e maldizer, a cantiga de amor é um dos três grandes géneros em que se divide a lírica galegoportuguesa. Fortemente influenciada pelo lirismo provençal, na cantiga de amor, o trovador, fazendo eco de um ideal de amor cortês, exprime o seu amor não correspondido por uma dama equiparada a um suserano a quem o amante deve um serviço de amor consubstanciado em atitudes de louvor, fidelidade, abnegação. No entanto, deve considerar-se que a cantiga de amor diverge da
"cansó" provençal por uma maior idealização da dama e por uma quase redução do amor cortês a um jogo retórico que retoma convencionalmente as fórmulas provençais de expressão dos sentimentos opostos vividos pelo trovador, suspenso na expectativa de satisfação de um desejo nunca consumado. Formalmente, a cantiga de amor apresenta um maior investimento que as cantigas de amigo na variação dos esquemas métricos, rítmicos e retóricos, numa predominância das cantigas de mestria sobre as