“Memórias da resistência: organização política da categoria no brasil e na américa latina”.
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Resenha“Memórias da resistência: organização política da categoria no Brasil e na América Latina”.Publicado em 3/07/2009 | Artigos- não consegui identificar o autor. Apresentado em Curitiba – Paraná, em 19 de maio de 2008 – Semana do Assistente Social
Primeiramente a palestrante agradece pelo convite feito pelo Cress-11ª para compor a mesa e começa sua palestra falando da violência como um dos principais problemas encontrados no cotidiano de nossa profissão, e que para mudar isso temos que chegar a ouvirmos muitas vezes por parte de nossas populações e até por parte dos assistentes sociais, a frase: “estamos no fim do mundo”. Ela acredita que poderíamos estar mesmo no fim de uma forma de sociedade excludente, concentradora de riquezas e de propriedade e que a partir daí comecemos a vivenciar o nascimento de outra, onde haja mais encantamento, menos lágrimas, menos egoísmo e menos dor. Ela diz também que precisamos de uma boa qualificação porque são fortes as forças reacionárias que enfrentamos em nossa luta. São forças poderosas, cruéis e anti-éticas. São forças que investem cotidianamente contra o ideário da emancipação humana.
Em segundo lugar faz um intenso comentário sobre o tema, simplesmente porque vivemos, no Brasil, na América Latina e no mundo, mergulhados em um embate ético-político permanente entre conservadorismo e resistência, quer estejamos em nossos trabalhos, quer estejamos em nossas organizações. E que esse embate torna nossas organizações políticas ainda necessárias e imprescindíveis, porque não podemos lutar de forma isolada, pois seria uma forma de suicídio. Ela diz “ainda necessárias ” porque algumas formulações pós-modernas não as querem reconhecer mais como campo de possibilidades e de luta social. E que é preciso impedir que as gerações mais novas e futuras sejam vítimas da “operação borracha” que os desmemoriza e apaga as lições da história das lutas sociais, inclusive desse período ainda recente do Brasil.
Em Terceiro lugar a