movimentos sociais
A especialização acadêmica e uma série de lutas sociais desenvolvidas a partir de meados do século XX levaram, no entanto, a uma institucionalização acadêmica dos movimentos sociais como objeto de estudo, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, nos anos 1960.
Às preocupações mais amplas do debate anterior, emerge um campo de discussão bem mais delimitado e preocupado por interpretações de médio alcance, pelas dimensões internas e os impactos do s movimentos, as características dos “novos” atores sociais do conflito, os sentidos de suas ações, etc.
Nessa segunda etapa do debate sobre os movimentos sociais, as matrizes analíticas oferecidas pelas teorias dos “novos movimentos sociais”, a teoria de mobilização dos recursos, a teoria do processo político e abordagens particulares como a sociologia histórica de Charles Tilly levaram a importantes avanços no debate.
No entanto, os limites dessa discussão passaram a ser visíveis principalmente a partir dos anos 1990, momento em que a sociedade, a política e a economia passam por transformações profundas, e os sujeitos sociais começam a se rearticular sob novas práxis coletivas, formas organizativas e comunicativas, pondo em questão a própria definição de movimento social e outras noções afins. Emerge assim uma terceira etapa no debate sobre os movimentos sociais, na qual ainda estamos submersos, onde as anteriores