Memória e desenvolvimento
A memória vem sendo estudada e investigada em diversos campos do conhecimento, em registros de avanços na compreensão de sua estrutura e de seu funcionamento com pesquisas que mostram o que acontece quando aprendemos e lembramos.
Segundo Nunes e Silveira (2009), o estudo da memória apresenta duas fontes: a primeira é o estudo biológico e a segunda é o estudo dos sistemas encefálicos e da cognição. Essas fontes revelam que a memória não é unitária, e apresenta-se de variadas formas.
Squire e Kandel (apud Nunes e Silveira, 2009, p. 149) definem a memória como o processo pelo qual aquilo que é aprendido persiste ao longo do tempo. Para Coon (apud Nunes e Silveira, 2009, p. 149), a memória funciona como um sistema ativo que recebe, armazena, modifica e recupera a informação. Nesse sentido, aprendizagem e a memória estão conectadas intimamente, o que reforça seu estudo na área da Psicologia da Educação.
De acordo com Nunes e Silveira (2009), a maior parte daquilo que sabemos foi aprendido por meio de experiência, de atividade e mantido pela nossa memória, temos a capacidade de aprender e lembrar, daí a importância da memória para nós. Ainda acrescentam que a perda da memória, consequentemente, leva a perda de si, da nossa história de vida e das interações que tivemos com outras pessoas. Sendo assim, problemas de aprendizagem e transtorno de memória podem trazer algumas conseqüências para adultos e crianças como a Dislexia e o Alzheimer.
Segundo Coll, Palácios, Marchesi e Pozo (apud Nunes e Silveira, 2009, p. 151), existem três sistemas de processamento da memória: sensorial, de curto prazo e de longo prazo.
A memória sensorial capta as informações que nos chegam pelos sentidos, haja vista que eles são bombardeados por grande volume de informações visuais, auditivas, táteis, etc. A memória sensorial visual torna uniformes as imagens à nossa frente e a memória sensorial auditiva permite a recordação imediata e precisa do som. Resumindo, a memória